Como já havia dito a vocês anteriormente (eu disse?). Minha ida a grande maquete Brasília foi para participar do Forum Mundial de Educação e Tecnologia Profissional. O evento em si fora maravilhoso. Cada pedacinho do Brasil se encontrava em Brasília, assim quando ela fora construída. Aliás isso é uma característica de lá, ter uma mistura de povos, de gostos e formar algo meio híbrido com o toque de toda cidade grande. Nunca tinha visto tanta gente reunida para participar de um Encontro sem se importar com a distancia, com gastos e realmente participar. Um exemplo, pode ser eu mesma, onde atravessei em média 2.500 km para chegar na terra dos candangos.
Gostaria que outros amigos tivessem participado. Gostaria que tivessem visto uma grande re-UNIÃO do que é discutir EDUCAÇÃO. As palestras foram ótimas, em especial a de Leonardo Boff. O foco do Forum foi sobre Desenvolvimento Sustentável na Educação (pense como isso tá na moda no momento!)
Sustentabilidade, uma palavra complexa, difícil de explicação totalmente sólida, tudo pois, sua forma pode se destrinchar em várias outras coisas. Mas, o sentido era entender o porque que nossa educação precisa se sustentar e o porque o que está sendo aplicado está tão falho.
Todos nós sabemos que tudo se transforma na base do conhecimento e percebo que temos sérios problemas em transpor a forma como esse conhecimento é repassado. Deveria ser um mandamento bíblico aqui no Brasil: Só a Educação (com “E” maiúsculo) para mudar o país. Contudo, não é o que se é visto atualmente. Tudo começa com um grande círculo doentio, vindo de cima para baixo. Os grande empreitores, os governantes, não investem de forma maciça e valorizada na educação. Consequentemente, os atores (os professores) que são indicados para transmitirem o bem, começam a fazer o mal por revolta, por desecanto, por falta de dignidade.
Percebo em grande quantidade as pessoas entrarem em sala de aula não para ensinar, mas apenas exclusivamente pensando no que isso pode lhe render financeiramente.
Calma, meus amigos! Não estou jogando pedras nas pessoas que querem ganhar o que realmente merecem. Sei que o governo faz investimentos muitas vezes superficiais e o que querem mesmo é movimentação estatística e não qualitativa. Porém, a força da corrupção capitalista quebrou o amor e dedicação em ensinar. Paulo Freire já dizia (não sei se com essas palavras), mas ensinar é uma arte de amar. O ensino público decaí junto com os professores e estudantes. E é nesta parte que percebemos a luz da mudança ter que ser acionada, imediatamente. Isso que estou falando tem que ser a nível global. O grau de sustentabilidade que querem atingir nunca vai ser alcançado se a forma que se educa não for mudada, expandida, efetivada.
Calma, meus amigos! Não estou jogando pedras nas pessoas que querem ganhar o que realmente merecem. Sei que o governo faz investimentos muitas vezes superficiais e o que querem mesmo é movimentação estatística e não qualitativa. Porém, a força da corrupção capitalista quebrou o amor e dedicação em ensinar. Paulo Freire já dizia (não sei se com essas palavras), mas ensinar é uma arte de amar. O ensino público decaí junto com os professores e estudantes. E é nesta parte que percebemos a luz da mudança ter que ser acionada, imediatamente. Isso que estou falando tem que ser a nível global. O grau de sustentabilidade que querem atingir nunca vai ser alcançado se a forma que se educa não for mudada, expandida, efetivada.
Concordo plenamente com Cristovam Buarque e Maria Civiata quando falam que a educação tem que ser gratuita, pública e obrigatória (especialmente este último ponto). Só assim nossos lindos e hipócritas governantes passariam a dar mais atenção a escola pública.
Para finalizar, mas não com um ponto final devido ao fato que este assunto nunca pode ser finalizado. Vi no Forum Mundial de Educação exemplos de boa educação pública via os Cefet’s e que isto comprova a qualidade que podemos atingir. Todavia, isto ainda é só uma parcela. Não podemos esquecer da quantidade de jovens mais velhos e adultos que não tiveram acesso a uma educação de qualidade ou por algum motivo econômico tiveram que desistir. Desses percebemos fortemente os efeitos estatísticos e superficiais. E de alguma forma esses pontos tem que ser cobrados dos políticos, dos professores e dos próprios estudantes que são os atores principais desse espetáculo.
Desculpem o texto muito longo, mas esse assunto empolga muita escrita e discussão.
Jackeline Moreira
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