quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Para as magras


Simplesmente, adoro este cara!!! Da forma como cria, como canta, como se impõe. Além, de ser uma jóia rara da cultura nordestina.


Não havia dito isso a voces,mas vou lhes contar agora! Lenine compôs uma música para mim!!! Olha só que prepotência mais linda e exuberante!!!kkkkkkkkkkkkk! Mas é pura verdade!

Essa musica foi para calar a boca de muita gente que olha pra voce e diz: - Como voce tá magra! Todavia, estas pessoas quando fazem esta exclamação esquecem da carga de celulite fora do normal que carrega no corpo.


Enfim... a música é linda, simples e poética acima de tudo...


Quem nunca a ouviu,então, a escute.


Bons sons...


[Magra]


MOÇA

PERNAS DE PINÇA

ALTA, CORPO DE LANÇA

MAGRA

OLHOS DE CORÇA

LEVE, TODA CORTIÇA

PASSA, COMO QUE NUA

CALMA, FINGE QUE VOA

BRASA, CHAMA NA AREIA

BELA, COMO EU QUERIA

MAGRA, LEVE, CALMA

TODA ELA BELA

TUDO NELA CHAMA

SEGUE, ENQUANTO SUSPIRO

TODA, COR DE TEMPERO

CHEIRA

UM CHEIRO TÃO RARO

CLARA, CURA O ESCURO

ELA, BRAÇOS DE LINHA

DENGO, CHEIO DE MANHA

DURMO E PEÇO QUE VENHA

ACORDO E SONHO QUE É MINHA

MAGRA, LEVE, CALMA

TODA ELA BELA

TUDO NELA

domingo, 17 de janeiro de 2010

A História da Rolha!

Esse episódio aconteceu ontem numa pizzaria que fomos. A história de como se faz uma rolha! De uma forma muito mal contada eu estava entendendo que a rolha dava em árvore como se fosse um fruto.kkkkkkkkkk!!! Pense na insanidade!!!! E imagine uma situação extremamente engraçada!!! Eu chorava de tanto rir!!!!

Enfim.... Esse só foi um dos boníssimos momentos que passei com minhas queridas amigas da residencia e agregados!!!!

Ah! explicando! rolha não é fruto, apenas a cortiça que faz a rolha vem da árvore. Mas,pense como foi mal contado!!!!kkkkkkkkkkkkkkk

Jack Moreira

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Arquitetonicamente falando



Creio que 98% dos estudantes de Arquitetura e Urbanismo anseiam em conhecer Brasília. Deveras estudamos esta cidade praticamente o curso inteiro.


Com toda bagagem que tenho sobre arquitetura e urbanismo moderno, realmente Brasília foi criada de uma forma única. Obviamente, alguns de vocês podem indagar dizendo que todo elemento de forma geral possui sua unicidade. Mas, vejo Brasília de uma forma mais peculiar.
Suas formas se unem de um modo congruente que dificilmente você ver em qualquer lugar. O reto, o curvo se fundem, se harmonizam. Costa conseguiu no Plano Piloto de Brasília uma limpeza e harmonia de dar inveja a qualquer Le Corbusier. E sabe qual é o mais bacana? É ver tudo isso na altura dos seus olhos e embaixo dos seus pés.


Quando falavam pra mim que Brasília mal tem calçadas, eu não conseguia acreditar. A gente só acredita quando vê mesmo! Em vários lugares eu tinha que atravessar por cima da grama, por algum canteiro central ou até mesmo por cima do guarda corpo de alguma ponte. Sem falar que a noção de espaço lá é gigantesca! Para quem está acostumado a aproveitar todo o espaço para construir algo quando se depara com vias larguíssimas, praças gigantescas, acaba perdendo a noção de tempo que se gasta para percorrer.


A cidade (a parte do Plano Piloto que foi a que conheci, não cheguei a ir a nenhuma cidade satélite) realmente foi criada para os carros. Pedestre tem pouco privilegio. Ciclovias? Não existe! E se você sair de bicicleta é pedir para ir pro céu ou inferno mais cedo! Devido a sua imponência, Brasília chama tanta a atenção. É como se dissesse: - Sou assim e pronto!


Se todo o urbanismo chama a atenção, a arquitetura não deixa por desejar. Não temos dúvida de que Niemeyer foi um dos maiores inventores e audacioso mestre da arquitetura moderna, quem disser que ele é um merda, como já o vi chamar é porque tá de ovo doído. Tudo bem que na atualidade ele vem pecando com algumas obras, os tempos mudaram consequentemente a arquitetura. Porém, contanto, entretanto, conseguir as proezas em plena década de 50 com o concreto armado daquela forma é uma coisa espetacular!

A arquitetura segue o urbanismo em grau e gênero. Imponência e magnitude são os objetivos. Isso também é visto nos prédios mais atuais, mas em minha opinião de uma forma meio grotesca. A dimensão foge um pouco da harmonia, acho que os engenheiros e arquitetos gostam de abusar do espaço que possuem, construindo, tomando de conta, no intuito de vender. Pois, obviamente esta parte se liga com a especulação imobiliária. Gente! É um absurdo o preço da terra naquele lugar! Brasília é grandiosa, Brasília é cara!

Vista com um olho arquitetônico ela se torna inesquecível. Mas, vista com um olho sociológico (até porque, arquitetura e urbanismo não foge disso) ela é crítica, paradoxal e mitológica. Enfim... quem tiver oportunidade de conhecê-la, não deixe de esperar. Navegue em suas curvas, retas, passarelas, dimensão e também a critique de forma social, congruente e fortemente política.
Jackeline Moreira

Sobre o Encontro em Brasília


Como já havia dito a vocês anteriormente (eu disse?). Minha ida a grande maquete Brasília foi para participar do Forum Mundial de Educação e Tecnologia Profissional. O evento em si fora maravilhoso. Cada pedacinho do Brasil se encontrava em Brasília, assim quando ela fora construída. Aliás isso é uma característica de lá, ter uma mistura de povos, de gostos e formar algo meio híbrido com o toque de toda cidade grande. Nunca tinha visto tanta gente reunida para participar de um Encontro sem se importar com a distancia, com gastos e realmente participar. Um exemplo, pode ser eu mesma, onde atravessei em média 2.500 km para chegar na terra dos candangos.


Gostaria que outros amigos tivessem participado. Gostaria que tivessem visto uma grande re-UNIÃO do que é discutir EDUCAÇÃO. As palestras foram ótimas, em especial a de Leonardo Boff. O foco do Forum foi sobre Desenvolvimento Sustentável na Educação (pense como isso tá na moda no momento!)


Sustentabilidade, uma palavra complexa, difícil de explicação totalmente sólida, tudo pois, sua forma pode se destrinchar em várias outras coisas. Mas, o sentido era entender o porque que nossa educação precisa se sustentar e o porque o que está sendo aplicado está tão falho.
Todos nós sabemos que tudo se transforma na base do conhecimento e percebo que temos sérios problemas em transpor a forma como esse conhecimento é repassado. Deveria ser um mandamento bíblico aqui no Brasil: Só a Educação (com “E” maiúsculo) para mudar o país. Contudo, não é o que se é visto atualmente. Tudo começa com um grande círculo doentio, vindo de cima para baixo. Os grande empreitores, os governantes, não investem de forma maciça e valorizada na educação. Consequentemente, os atores (os professores) que são indicados para transmitirem o bem, começam a fazer o mal por revolta, por desecanto, por falta de dignidade.


Percebo em grande quantidade as pessoas entrarem em sala de aula não para ensinar, mas apenas exclusivamente pensando no que isso pode lhe render financeiramente.
Calma, meus amigos! Não estou jogando pedras nas pessoas que querem ganhar o que realmente merecem. Sei que o governo faz investimentos muitas vezes superficiais e o que querem mesmo é movimentação estatística e não qualitativa. Porém, a força da corrupção capitalista quebrou o amor e dedicação em ensinar. Paulo Freire já dizia (não sei se com essas palavras), mas ensinar é uma arte de amar. O ensino público decaí junto com os professores e estudantes. E é nesta parte que percebemos a luz da mudança ter que ser acionada, imediatamente. Isso que estou falando tem que ser a nível global. O grau de sustentabilidade que querem atingir nunca vai ser alcançado se a forma que se educa não for mudada, expandida, efetivada.


Concordo plenamente com Cristovam Buarque e Maria Civiata quando falam que a educação tem que ser gratuita, pública e obrigatória (especialmente este último ponto). Só assim nossos lindos e hipócritas governantes passariam a dar mais atenção a escola pública.


Para finalizar, mas não com um ponto final devido ao fato que este assunto nunca pode ser finalizado. Vi no Forum Mundial de Educação exemplos de boa educação pública via os Cefet’s e que isto comprova a qualidade que podemos atingir. Todavia, isto ainda é só uma parcela. Não podemos esquecer da quantidade de jovens mais velhos e adultos que não tiveram acesso a uma educação de qualidade ou por algum motivo econômico tiveram que desistir. Desses percebemos fortemente os efeitos estatísticos e superficiais. E de alguma forma esses pontos tem que ser cobrados dos políticos, dos professores e dos próprios estudantes que são os atores principais desse espetáculo.


Desculpem o texto muito longo, mas esse assunto empolga muita escrita e discussão.


Jackeline Moreira