terça-feira, 2 de novembro de 2010

Algumas mudanças (abstratas?)(é pra entender?)...


Sabe aqueles momentos que você para, olha para todos os lados, observa cada pessoa e cada ponto que compõe o lugar que avistas, de repente um “flash nostálgico” dar as boas-vindas e sem pedir licença puxa a cadeira da mesa que tu estás sentado e começa a participar deste momento que só refere apenas a ti.

Voce olha, repara e enxerga. Acima de tudo é preciso sempre enxergar e não apenas ver. Há o deparo de muitas mudanças, de retóricas, de pensamentos futuros que estão presente no presente. Enfim... Os pensamentos vem e na sua frente o “flash nostálgico” te recomenda que não esqueças o que já passastes, que tudo que fizestes estás a colher no agora e que estas ações passadas te darás algumas conseqüências no futuro das quais muitas mudanças vais colher.

Bizarro isso! Sem dúvida alguma! Algo abstrato senta na tua frente e conversa contigo. Conversa abertamente, onde você sabe que ele está sempre andando do teu lado, mudo, surdo, mas sempre ativo e altivo. E joga... joga na tua cara descaradamente as coisas que estão realmente acontecendo.

Não sei se isso pode significar um momento de maturidade, de reparação, de crescimento interno. Mas, assusta! Pelo simples fato que exibe o tamanho das responsabilidades que tu estás cativo daquilo que sempre conquistas. Que seja no mundo, que seja no conhecer, que seja no amor, que seja na família. É só você e acabou! Voce é aquilo que produz, fala, faz e conquista.

O pensamento continua na cabeça. Voce ainda sentado na mesa da lanchonete, com aquela criatura abstrata do teu lado tomando café e observando os teus próprios pensamentos. Mudanças de comportamento são exigidas, mudanças de opiniões, mudanças de paradigmas e mudanças de ações. Acima de tudo esta última. Ação! Tudo aquilo que você coloca em prática daquilo que defendes com unhas e dentes. Não que estejamos numa selva e desbravando o novo cenário que se forma em nossa frente. Mas, eu falo na defesa do que você acha e deixa de achar. Coisas simples, pequenas, mas que marcam tua tatuagem naquele lugar.

Voces entenderam que essa conversa acontece toda em pensamentos. Vale salientar isso! Qual o louco que iria ficar conversando com o seu “flash nostálgico” numa mesa de lanchonete?! Putz...isso não é normal. É coisa de doido! E eu não sou! Sou absolutamente normal e anormal com a casualidade da vida. Creio que por isso sinto-me muitas vezes um peixe fora d’água nas próprias casualidades da vida. A indignação e indagação são minhas lindas companheiras e pode acreditar, elas sempre são a causa das confusões que me meto.

Acho que vou embora. Pagar o café do louco abstrato que pousou na minha frente e ir logo para o meu trabalho, antes que alguma casualidade anormal aconteça e minhas amigas – indignação e indagação – apareçam e mudem o resto dos dias da minha semana com alguma confusão. Não estou com cabeça para isso. Preciso descansar meu espírito. Vou indo...

Jackeline Moreira.

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